sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Brasil...


Infelizmente vivemos em um país onde professor "apanha" por lutar por seus direitos, onde pai de família é morto "misteriosamente" por bala perdida, onde a leis do bom senso foram borradas e jogadas lixo. Vivemos num país onde político corrupto nunca é preso, embora as provas sempre provem o contrário. Vivemos num país onde a constituição é lida e executada de "cabeça para baixo".
Brasil, lamentavelmente caminhamos por caminhos tortuosos sendo o ERRADO certo e o CERTO errado. Conduzimos nossas trilhas como se fora uma linda fábula onde tudo termina bem e todos felizes, vivemos um verdadeiro paradoxo... achamos ainda que o bem estar de cada indivíduo depende somente dele, engano, vivemos uma "cadeia". Inevitavelmente estamos todos presos a um mesmo sistema onde tudo está interligado, um dependendo do outro pra sobreviver.
Ousamos ainda dizer que os animais são insensíveis, "seres brutos" incapazes de desenvolver raciocínios ou sentimentos. O HOMEM presenteou-se com uma viseira que o impede de enxergar as laterais, as margens. Preferimos viver num mundo de faz de conta e acreditar que o "pó de pirlimpimpim" solucionará todos os nossos problemas.
Na verdade, por que pensar em tudo isso?
Perdemos a capacidade de sonhar e de alçar vôos à felicidade, vivemos de futilidades e inexpressivos conceitos caquéticos à conquista da "liberdade".
Proponho um minuto de reflexão... 
como estamos conduzindo o nosso país???

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Passarinhando Desejos


Dia e noite cantariando
Passarinho felicidade
Feito o versos na verdade
Na leveza do voar
E do sol se pondo a raiar
Beijando nuvens de algodão
Minha cantiga é uma oração
Rogando por longa vida
Meu canto alto se ativa
Ao olhar pra esse chão

Se dueto minha história
Feito viola em pensamento
Meu tracejado vai ao vento
Perdurando esse caminho
E se me vejo tão sozinho
É por tanta obrigação
De cantar com intenção
De alegrar os seus desejos
Sentir o gosto dos beijos
banhados de emoção

Duas almas que se encontram
Num terreiro grande a dançar
Um forró, um tango, um bailar
Uma valsa, um samba numa latada
O tempo para e pede entrada
Pra assistir emocionado
A dança do corpo alado
Que nos olhos da-se um nó
Levantando terra e pó
Nesse ar contagiado

Pois se fez um grande nó
Que é incapaz de desatar
E tudo se pôs a parar
Pra apreciar aquele momento
Girou o tempo a seu intento
Até a chuva caiu maneira
Da primeira até a derradeira
Gotejou numa lentidão
Fez-se lágrima em ribeirão
desaguando em ribanceira

Nas voltas que a terra gira
Eu volteio num cantar
E me deixo passarinhar
Sem dizer se é certo ou errado
Mas trago o vento ao meu lado
Curando dor de paixão
E me levanta desse chão
Aplaudindo a subida
E torno a viver a vida
Desse vôo Temporão.