quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ao longo de um tempo...

Não permitirei no dia de hoje,
Que afunde os teus olhos de amplitude
Nesse rio caudaloso de dificuldades.
Pois seria incompreensível aos teus desejos,
E sendo ainda implacável ao teu entendimento,
Não gozaria as risadas mais silenciosas do teu íntimo
Apenas, viveria uma realidade às avessas
E não um sonho vespertino, frondoso...

Aplaudir os devaneios de uma noite rubra,
Seria apontar no teu céu uma estrela perdida
E montá-la, descobrir em cada um dos sete pedaços
Os sete níveis que dividem a nossa essência,
Do primeiro ao ultimo, do início ao fim,
Da existência à inexistência, da glória ao caos...
Buscaria o teu som, os teus sentidos e o teu amor.

E buscando a salvação, gritarei!
Gritarei do alto desse vale, e no cume da chapada
Farei reluzir teus olhos, pois só neles me vejo
Na minha real face, nos meus mais verdadeiros sentidos.
Aplaudiremos juntos os acontecimentos dos dias
E saberemos da real necessidade de conduzir-se
E, cronologicamente, descobrir os pontos dados,
Os retalhos soltos da nossa história.