Deita nesse colo devagar
Que o olho d’água já encheu
Fosse tua voz a procurar
Que já perdeu
Fosse o teu riso a brincar
No canto teu
Abre o olho e foge num piscar
Voa pelo altar que já cedeu
Corre os sonhos vindos num clamar
Em que vou eu
Abre asas plana pelo ar
Passarim meu
Vai ser chuvisco de pedra
No vôo alto uma queda
Se vai mais alto se pega
Quanto mais baixo escorrega
Então abre os braços e vem cantar
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Maria Flor
É Maria, é Flor, é sonho,
É um pedido em meio uma oração
É muita Flor a Maria dos meus olhos
Envolta em Luz a Maria em meu bordão.
É a menina dançando no ventre
É a flor menina brincando a bailar
É a canção mais bela das canções
voando em nuvens em cantiga de ninar
É muito mais do que só um nome
É bem mais do que uma canção
Maria Flor, minha Flor, minha Florzinha
És a vida, o amor, o coração.
É um pedido em meio uma oração
É muita Flor a Maria dos meus olhos
Envolta em Luz a Maria em meu bordão.
É a menina dançando no ventre
É a flor menina brincando a bailar
É a canção mais bela das canções
voando em nuvens em cantiga de ninar
É muito mais do que só um nome
É bem mais do que uma canção
Maria Flor, minha Flor, minha Florzinha
És a vida, o amor, o coração.
O Rondar das Horas
Nas mais vagas das visões
Sonhei que me acorrentava ao teus pés
Rodava e rondava pelos ponteiros das tuas horas,
Atrasadas é verdade, mas vindouras.
E num vulto que caminhava entre os prédios
vi o colorir dos segundos,
Que passavam lentamente
E lentamente tentavam alcançar os dias.
Contudo um passo é sempre um longo caminho,
Mas o caminho, esse sim é sempre um grande passo!
Sonhei que me acorrentava ao teus pés
Rodava e rondava pelos ponteiros das tuas horas,
Atrasadas é verdade, mas vindouras.
E num vulto que caminhava entre os prédios
vi o colorir dos segundos,
Que passavam lentamente
E lentamente tentavam alcançar os dias.
Contudo um passo é sempre um longo caminho,
Mas o caminho, esse sim é sempre um grande passo!
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