terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Eterno em Nós


As lágrimas que caíram
Não passa de um rio caldaloso atemporal.
Não pergunta às águas, não anuncia chegada.
Mas o sol há de brilhar
E por trás dessa chapada de aras cantadeiras
As luminosas sementes do amanhecer hão de vinga
Hão de florescer flor a flor.

E seremos assim espectadores,
Platéia de um amanhã de sonhos
E felicitaremos os dias vindouros.

Perpétuas Águas

As águas que banha os  meus ouvidos
É a cachoeira da tua voz que derrama em meu peito
A suavidez do teu abraço de mãe
E que apronta em meu terreiro
As mais lindas brincadeiras de dia de Reis

O sonho doce que é afável ao meu prazer
É o teu corpo que arde de amor
E faz a rosa germinar num grito de esperança

Meu espírito de menino forasteiro
Encontrou dentro de ti
A mais emocionante prisão,
A mais calorosa sensação de amar
Encontrou, ainda, em teus olhos
A as mais melodiosas e aromáticas
Formas de sonhar.

Porque tudo isso não seria por Ti
Se não fosse por Ti.