Meus olhos debulharam o orvalho
das tuas doces risadas de domingo,
os conflitos errantes do teu desejo
sopraram confusos ventos de bem-querer,
que resfriaram ar seco da minha mente
sem saber se fazia sol ou chuva...
Mas o vento se fazia presente,
sem observar, nem mesmo ao certos,
se o sol estava escancarado no céu, derretendo minha fronte
ou se a chuva que caia e deixava minha vista turva,
inundava meus sentidos de saudade.
Na tua falta não sei o que sou,
não sei se sou sol, não sei se sou chuva,
só sei que tua presença é como esse vento
que me abraça, num aperto de vontade e de querer.
Um comentário:
Ao ler seu poema, me sinti como o protagonista implícito deste. Nesta incerteza, nesse conflito, mas ao mesmo tempo nessa alegria de amar.
Belas palavras poeta.
Você parece saber como falar ao coração de alguém.
Ingrid
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