Na seca onde, onde o chão é rachado,
A chuva inunda as vidas
Fendando e abrindo feridas,
O luto movendo-se estampado.
O sol lá no alto destacado,
Ilumina o sangue seco no chão,
A ave preta paira sobre o gado
Morto em árdua putreção!
A capelinha de barro resistente
Sobrevive aos ataques da escória,
Andarinhos perdidos nos repentes,
Das violas caladas pela história,
Ocultados e presos nas corretes
Fétidas e opressoras da glória!
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