terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Esperar...

Não me pergunte pelas flores
Por mais que as quisesse
Não saberia ser tão natural
Não saberia do tempo em que elas cantam

Choveria num olhar lacrimal
As póstumas certezas
Do olhar que não veio
Do sorriso que não veio
Do concreto que se ergueu no céu
E me deixou a esperar a ultima condução

O relógio fez o giro
E de tantos vaga-lumes elétricos que se moveram
Nenhum deles você estava
E nessa selva urbana de buritis e shopping center
Percebi que se aproximara o ultimo vagão
E caberia a mim decide embarcar nessa viagem.

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