Te pedi apenas uma afirmação
Dos votos que fizeste,
E que por trás desse véu de poeira
Se fizesse presente os nossos quereres,
Os nossos amores!
Meus pés de esperança
Já despontam as flores dos teus beijos
Já secam os espinhos da saudade
Que vivem a furar as mãos riscadas pelo tempo
E que acariciam a face viração
Meu amor, afirmemo-nos,
para nós,
Dentro de nós,
Infinitamente para nós.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Poderia!

Poderia hoje, jogar tudo para o alto, e não me permitir ver o luzir das estrelas e o arredondar da lua cheia.
Poderia hoje esquecer de tudo aquilo que, mesmo aos trancos e barrancos, se fazem importante dentro do meu ser.
Poderia hoje, perdurar pelas linhas tortas que tecem meus pensamentos e perder-me, sem nenhum rancor por não voltar à orbita natural da vida.
Poderia ainda hoje, atirar-me no despenhadeiro e fingir, tal qual uma leve pena, que chegaria intacto ao meu destino final.
Poderia ainda nesta noite tudo isso e mais um pouco, no entanto, prefiro ficar na fronteira entre a noite e o dia, esperando que a lua caia e que o sol, com o seu invólucro dourado e rajante amarelar, venha brindar o trinar de mais uma canção!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Caminhos Improváveis
Não carregas essa incerteza.
Sabemos bem,
Que é incerta aos olhos,
Mas nunca ou coração.
Espero que os olhos da tua mente
Não fechem as pálpebras da tua voz,
E nem eliminem as rimas, meio que, ainda tortas,
(mas não mortas)dos caminhos audíveis da exatidão.
Sabemos bem,
Que é incerta aos olhos,
Mas nunca ou coração.
Espero que os olhos da tua mente
Não fechem as pálpebras da tua voz,
E nem eliminem as rimas, meio que, ainda tortas,
(mas não mortas)dos caminhos audíveis da exatidão.
Materializando Vontades
Hoje acordei com o gosto do teu beijo, espantei-me!
desnorteadamente, corri por dentre minhas lembrança, sonhos quereres... enfim, encontrei-te ali, parada, calma como se fora uma nuvem, que durante a noite sombreava meus sonhos e livrava-me da exaustidão ensolarada e do nostálgico sentimento de possuir para si, aquilo que se tem dentro de si.
desnorteadamente, corri por dentre minhas lembrança, sonhos quereres... enfim, encontrei-te ali, parada, calma como se fora uma nuvem, que durante a noite sombreava meus sonhos e livrava-me da exaustidão ensolarada e do nostálgico sentimento de possuir para si, aquilo que se tem dentro de si.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Em um segundo
Viver em um segundo,
É de certa forma morrer também.
É pairar com as asas do mistério
Sobre a luminária central da sala de Deus.
Viver em um segundo,
É colorir de vermelho os sacrários do coração,
É consolar com um assovio
As tempestades atemporais de uma ausência.
E o tempo em um segundo,
Em que caminho corre?
Realmente n’um segundo?
Sabe-se lá!!
O importante é gorjear,
Descompromissadamente,
e sem pressa alguma
Aos ouvidos do vento.
É de certa forma morrer também.
É pairar com as asas do mistério
Sobre a luminária central da sala de Deus.
Viver em um segundo,
É colorir de vermelho os sacrários do coração,
É consolar com um assovio
As tempestades atemporais de uma ausência.
E o tempo em um segundo,
Em que caminho corre?
Realmente n’um segundo?
Sabe-se lá!!
O importante é gorjear,
Descompromissadamente,
e sem pressa alguma
Aos ouvidos do vento.
Ser e não sonhar
Não quero viver pensando em voar.
Mas sim, quero voar pensando em viver,
Nos fios dos teus cabelos cacheados,
No inebriante castanho dos teus olhos.
Mesmo que, para isso,
Tenha eu que (com meus desejos)
Emergir no mais profundo do meu ser
E calar a voz da agonia que envelhece
Encalçada com as vontades,
E florida com a esperança de voar,
De gritar e de cantarolar as prima-vera
De um calendário sem fim.
Mas sim, quero voar pensando em viver,
Nos fios dos teus cabelos cacheados,
No inebriante castanho dos teus olhos.
Mesmo que, para isso,
Tenha eu que (com meus desejos)
Emergir no mais profundo do meu ser
E calar a voz da agonia que envelhece
Encalçada com as vontades,
E florida com a esperança de voar,
De gritar e de cantarolar as prima-vera
De um calendário sem fim.
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