terça-feira, 8 de abril de 2008

Amor Temporão

Meu colarinho de pedras
contas de saudade,
resto de canção,
canta sim,
fagulhas de chão.

Liras soprando flores
nos rastros da liberdade
teus olhos vencerão.
Nas pedreiras,
do amor temporão.

Mas os olhos que não fecham
vêem que a brasa fere
árdua a cantar,
crivas dores do teu riso
mazelas que vivo
sempre a curar.

sombras brancas da tua face
aurora que nasce
à amarelar,
cores, doce de canção
clara recordação
nuvens do meu lar.

Um comentário:

Luciana Dantas (Asas do Tempo) disse...

ê seu menino, essa foi boa rsrs mas meu amor temporão eu (re)conheci faz pouco tempo, ele tomou conta d mim ligeiro, quem nem o significado da palavras mesmo.
gostei de tua postagem, da singeleza dos versos. xero grandee!