No silêncio em que grita o desespero
Descompensa e descompassa o impuro
Onde berra um silêncio imaturo,
Minha voz perde-se no argueiro.
Assim, descobrindo-se por inteiro,
Ouso alguns sons em apuros
Um ruído maltratado e arteiro
Mente a mim que lhe enclausuro.
A só, com o som do inerte
Flutuo querendo que se acerte
Minha mais inconstante agonia.
Choro sorrindo ao engano
E grito do sopé serrano
Mas me calo com minha desvairia.
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