segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Triste Empreitada

Olhos da noite,
Na triste empreitada
Ventos e açoites,
Minam a jornada!

Como o batuque das tabas do tempo,
Manuscritas a mãos de enxada,
Ouvirás com passos intensos
Emergir de uma grande fornalha.

Sol a sol me sagro ao vento
Com a sede sem ser saciada,
Vou morrendo ficando ao relento
Com a vida já engatilhada.

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